quinta-feira, 12 de abril de 2012

Caminha num Olhar

"Caminha num Olhar" faz parte do DVD promocional do concelho de Caminha - Caminha Num Olhar - publicado pelo Município de Caminha.




sábado, 7 de abril de 2012

Passado, Presente e Futuro

O município é sustentado e irá ser sustentado por uma atividade fundamental que é o Turismo. Caminha possui três regiões fulcrais que podem ser exploradas de diversas formas, são elas, a região interior do concelho, na qual podem ser realizadas atividades como romeiros a São João D’Arga, turismo rural, passeios pedestres, desportos radicais e, ainda a possibilidade dos visitantes integrarem atividades tradicionais, como matança do porco ou as vindimas; a região litoral costeira, que também pode ser aproveitada de diversas maneiras, talvez mais focada em desportos marítimos, passeios pelos rios Coura e Minho, observação de espécies e visitas à Ínsua, uma pequena ilha, na qual está o Forte da Ínsua, que foi primeiro utilizado como local de culto e, posteriormente, como defesa das tropas invasoras; e ainda, a região centro do concelho, mais vocacionada para um turismo histórico, com o objetivo de divulgar a cultura, a história e os monumentos da região.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Lenda da Serra D'Arga


Aqui fica uma curiosidade sobre a origem do nome da Serra D'Arga!

Era uma vez um rei chamado Evígio. Era um rei forte e severo, que ocupava o trono visigótico da Península Ibérica, parte do qual se estendia pelas terras férteis que, séculos mais tarde, iriam constituir Portugal. 
Evígio tinha uma filha única, de nome Eulália, muito bela, luz dos seus olhos, prometida por ele em, casamento ao valente guerreiro Remismundo, que desejava como seu sucessor. Mas Eulália amava outro. Amava o jovem Egica, de nobre sangue real, também ele valoroso, é certo, mas cujos amores com Eulália o rei Evígio contrariava, preso ao compromisso tomado com Remismundo. Porque o coração se lhe negasse a aceitar a decisão paterna, Eulália resolveu fugir com Egica para longe do seu reino, onde encontrassem, juntos, a felicidade desejada. 
Conta a lenda que, numa certa noite escura, ambos, escapando à vigilância de servos e soldados, cavalgaram livres, para outros lugares mais amáveis. Ao saber da fuga dos jovens namorados, logo o rei enviou um poderoso exército em sua perseguição. Conscientes dos perigos que corriam, Eulália e Egica procuraram ocultar-se o melhor e o mais breve possível da ira de Evígio. Debaixo de uma violenta tempestade, chegaram à vista de uma alta serra, chamada Medúlio, próxima da Galiza, onde fora construído o Mosteiro Máximo, conhecido de Egica, pois ali residia um velho amigo seu, Frei Gondemaro, decerto pronto a acolher, com satisfação e carinho, o par de fugitivos. 
Vencendo as fúrias do vento rude e da chuva insistente, não tardaram a bater às portas do Mosteiro e a cingir os braços generosos do monge, que prontamente lhes ofereceu uma mesa abundante e o repouso dos leitos. 
A manhã seguinte, trazendo consigo um Sol radioso, desvendou, aos olhos da princesa e do cavaleiro, panorama deslumbrante de campos semeados, densos e verdes arvoredos, águas rumorejantes de riachos, rebanhos brancos de ovelhas, o mugido melancólico dos bois, um pulsar de vida selvagem entre as brenhas, uma festa de pássaros nos ares. 
E Eulália, encantada com o que via, exclamou: 
- Porquê, chamar Medúlio ao esplendor e prosperidade desta serra, e não Agro como merece?  Respondeu-lhe o irmão Gondemaro: 
- Razão tendes. Pois toda esta riqueza se deve ao trabalho agrícola, de Sol a Sol, dos nossos bons monges que a cultivam sem fadiga e com muito amor. 
Rogou-lhe, então, o par de enamorado que, nesse dia magnífico, Gondemaro o casasse, antes que os homens de Evígio o descobrissem e levassem prisioneiro. 
Fez-lhe o frade a vontade, no segredo do altar florido, ante a benção da cruz sagrada. Depois, Eulália e Egica partiram para novo reino, ainda mais distante do poder do rei ofendido. 
Mas Eulália, ainda junto do seu amado, sofria de saudade do pai e da sua pátria, e levava os dias em lágrimas. 
Até que chegou, por fim, ao castelo onde o casal morava, o velho monge do Mosteiro Máximo. Vinha exausto da viagem penosa, tão demorada e tão cheia de perigos. 
Mas trazia boas notícias! 
O rei Evígio, também saudoso da filha querida, estava pronto a perdoar a desobediência e a fuga, se Eulália lhe desse um neto varão, para o perdão do rei e o regresso feliz dos exilados. 
Porém, antes de alcançarem o palácio de Evígio, perante a estima e o respeito de todos, quiseram voltar àquela altiva serra, onde haviam casado, chamada, agora, Serra de Arga, pois o povo, na sua ignorância, havia deturpado para Arga a palavra Agro, raiz da palavra Agricultura, com que Eulália justamente apelidara. 
E assim a Serra ficou chamada até aos nossos dias, com a beleza da sua paisagem doce e agreste, cada vez mais fecunda e arroteada, com o bulício da sua fauna e pujança da sua flora, recebendo os louvores entusiásticos de quem lhe sobe aos altos e lhe desce aos vales, na devoção das romarias, escutando o balir manso dos rebanhos, o reboar dos sinos, o estrondo dos foguetes na lisura dos céus.


Ver Caminha pelos nossos próprios olhos

Na passada segunda feira, pudemos fazer uma visita ao nosso concelho! Numa abordagem geral, ficamos a conhecer a história e o passado de Caminha, do qual restam dois monumentos que são a chave de um futuro próximo, um deles é a Torre do Relógio o outro é o Dólmen da Barrosa. 
Subimos à Torre do Relógio, possivelmente considerada um dos grandes ícones de Caminha e a única torre que resta das três grandes torres que eram as portas da cerca primitiva da vila. Esta torre, constitui um lugar de passagem obrigatória por todos que vêm à descoberta de Caminha e, infelizmente, não tão valorizada e apreciada por todos aqueles que passam por ela todos os dias. 
São vários os monumentos que se encontram dispostos pelas diversas freguesias mas, fundamentalmente na freguesia de Caminha, onde é possível reviver e contar a história de Caminha através deles. 
Na freguesia de Vila Praia de Âncora remontamos a um passado mais longínquo, a Pré-história, através do Dólmen da Barrosa. A viagem prolongou-se até à Serra D'Arga, bastante conhecida por todos pelas célebres romarias de S. João D'Arga. 
Depreendemos que o concelho é sustentado, essencialmente, pela atividade turística e que, num futuro próximo será também essa a atividade explorada pelo município! 


Dólmen da Barrosa

Torre do Relógio 

domingo, 1 de abril de 2012

Porquê Caminha?


São várias as lendas e os mistérios que rondam acerca da vila de Caminha, nomeadamente, da origem do seu nome. Uma das hipóteses sugeridas para o nome Caminha é esta ser a cabeça do Minho, Caput Minii; derivar do nome de um fidalgo galego, Caminio; Cambinha, que significa praia pequena; Caminia ou Camina, que significa grande floresta sombria.
Apesar de todas estas hipóteses, há, ainda, uma lenda bastante curiosa, recolhida por Arlindo de Sousa. Essa lenda conta que, certo dia, andando Jesus Cristo e S. Pedro a passear pela zona da foz do Minho, avistaram, do cimo de um monte, a localidade junto à foz do referido rio. Pedro terá então perguntado a Cristo que terra era aquela, ao que este lhe terá respondido: 
  “Caminha Pedro, caminha que é uma terra de ladrões!”. Daí o nome Caminha. 
Pode haver algo de verdadeiro nesta história, pois as terras de fronteira eram difíceis de povoar em épocas em que as guerras eram quase permanentes e Caminha juntava a tudo isto, o facto de ficar na foz de um rio, o que duplicava o perigo, pois os ataques de piratas eram uma constante. 
  Não é por isso de admirar que alguns Forais prometessem o perdão das penas a alguns perseguidos pela justiça, levando muitos, para conseguir o perdão das penas, a ir viver para essas terras. 
  Teria sido este o caso de Caminha que recebeu Foral em 1284, passado por D. Dinis por necessitar de povoar tão estratégico local. 
    Fonte do texto: http://www.nortept.com/lendas.aspx?concelho=Caminha



Fonte da imagem: http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=caminha


Caminha e o rio Minho


A foz do rio Minho situa-se em Caminha, constituindo parte integrante da nossa vila. O rio proporciona diversas e magníficas paisagens, é habitat de inúmeras espécies e fornece alimento a outras para além de ser um dos pontos atrativos do concelho, fascinando os turistas.
Este vídeo faz uma breve abordagem sobre o rio Minho na qual, a dado momento, é referido o nosso concelho. 

Localização geográfica do nosso concelho


O concelho de Caminha situa-se no norte de Portugal, pertence ao distrito de Viana do Castelo e faz parte da NUT III Minho-Lima. O município é limitado a nordeste pelo município de Vila Nova de Cerveira, a sudeste por Ponte de Lima, a sul por Viana do Castelo, a norte pela Espanha e a oeste pelo Oceano Atlântico. 
Compreende uma área de, sensivelmente, 124, 66 km2 ordenada em vinte freguesias: Âncora, Arga de Baixo, Arga de Cima, Arga de S. João, Argela, Azevedo, Caminha, Cristelo, Dem, Gondar, Lanhelas, Moledo, Orbacém, Riba de Âncora, Seixas, Venade, Vila Praia de Âncora, Vilar de Mouros, Vilarelho e Vile.